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quarta-feira, 29 de maio de 2013

quarta-feira, 22 de maio de 2013


INTRODUÇÃO AO JORNALISMO
Importante saber
por Sandy Glenda
O que vira notícia?
Vira notícia uma situação nova ou atípica, ocorrida no seio de uma comunidade ou determinado âmbito específico, que mereça ser alvo de divulgação.                      Notícias têm valor jornalístico apenas quando acabaram de acontecer, ou quando não foram noticiadas previamente por nenhum veículo. A "arte" do Jornalismo é escolher os assuntos que mais interessam ao público e apresentá-los de modo atraente. Nem todo texto jornalístico é noticioso, mas toda notícia é potencialmente objeto de apuração jornalística.
Por que vira notícia?
Um acontecimento vira notícia para transmitir algum dado ou evento socialmente relevante que merece publicação numa mídia. Fatos políticos, sociais, econômicos, culturais, naturais e outros podem ser notícia se afetarem indivíduos ou grupos significativos para um determinado veículo de imprensa. Geralmente, a notícia tem conotação negativa, justamente por ser excepcional, anormal ou de grande impacto social, como acidentes, tragédias, guerras e golpes de estado.
Critérios de Noticiabilidade
Novidade: A notícia deve conter informações novas, e não repetir as já conhecidas.
Proximidade: Quanto mais próximo do leitor for o local do evento, mais interesse a notícia gera, porque implica mais diretamente na vida do leitor.
Tamanho: Tanto o que for muito grande quanto o que for muito pequeno atrai a atenção do público.
Relevância: Notícia deve ser importante, ou, pelo menos, significativa. Acontecimentos banais, corriqueiros, geralmente não interessam ao público.
Significado: Este critério está relacionado com a proximidade geográfica e cultural que a ocorrência possa ou não ter para o leitor. Notícias sobre acontecimentos, pessoas e interesses mais próximos do leitor terão um maior significado para ele.
Caráter inesperado: Um evento totalmente inesperado terá mais impacto do que um evento agendado e previsto. Como o jornalista Charles Anderson Dana escreveu: "Se um cão mordeu um homem, isso não é notícia. Mas se um homem morder um cão, isso é notícia!".
Clareza: Eventos cujas implicações sejam claras vendem mais jornais do que aquelas que estão abertas a mais do que uma interpretação, ou cujo entendimento exija conhecimentos acerca dos antecedentes ou contexto desse mesmo evento.
Amplitude: Quanto maior o número de pessoas envolvidas maior a probabilidade de o acontecimento ser noticiado. Mas há que contar com o fator da proximidade ou o princípio do morto-quilômetro: 300 mortos em Mogadíscio valem menos do que 10 mortos nos arredores de Lisboa (exemplo adaptado à realidade portuguesa).
Negatividade: As más notícias vendem mais do que boas notícias. Além disso, são mais fáceis de noticiar do que boas notícias. Entre as más notícias há uma certa hierarquia na preferência do leitor, telespectador, ouvinte ou internauta. O noticiário envolvendo morte tem grande impacto junto à audiência. As mortes por assassinato são as que mais comovem e, consequentemente, atraem o público. Depois vêm as notícias de mortes por atentados, guerras e conflitos diversos, acidentes aéreos, automobilísticos ou por qualquer meio de transporte e as tragédias naturais. A morte de celebridades, trágica ou não, também têm grande poder de atração da audiência por parte dos meios de comunicação.
Frequência: Quanto menor for a duração da ocorrência menor probabilidade terá de ser relatada em notícia. Por exemplo, um terramoto terá mais relevo noticioso do que as medidas tomadas após o mesmo. Acontecimentos de longa duração, como por exemplo, a viagem de satélites pelo espaço tem fraca cobertura. Os acontecimentos rotineiros podem ser noticiados se tiverem interesse para muita gente como os jogos de futebol do fim-de-semana e as reuniões parlamentares, por exemplo. Já o fato rotineiro de os combóios chegarem sempre há horas não tem valor-notícia.
Personalização: As ocorrências que possam ser retratadas como ações de indivíduos atraem um maior interesse humano pela história relatada pelo jornalista.
Referência a países de elite: Notícias relacionadas com países mais poderosos têm maior destaque do que notícias relativas a países de menor expressão política e econômica.
Referência a pessoas que integram a elite: Histórias acerca de pessoas ricas, poderosas, influentes e famosas recebem uma maior cobertura noticiosa.
Consonância: Segundo este critério os jornalistas têm esquemas mentais em que prevêem que determinado acontecimento pode vir a ocorrer. Esta previsão tem a ver com a experiência e rotina do jornalista que escolhe o que é noticiável em consonância com aquilo que tinha antevisto. Assim se uma ocorrência corresponder às expectativas do jornalista terá maiores probabilidades de ser publicada.
Continuidade: Uma vez publicada, a notícia ganha uma certa inércia. Como a história já foi tornada pública existe uma maior clareza acerca da mesma. Isto cria um acompanhamento da notícia até que outras notícias mais importantes em agenda obriguem a deixar cair o assunto.
Composição: O arranjo das notícias por rubricas, seções ou cadernos deve ser equilibrado. Se um acontecimento internacional for importante terá de competir com o valor de outros acontecimentos internacionais para ocupar um determinado espaço na seção dedicada a este tipo de notícias. Assim a importância de uma história não depende apenas do seu valor-notícia, mas também do seu valor face a outras histórias.

Televisão- Telejornalismo é a prática profissional do jornalismo aplicada à televisão. Telejornais são programas que duram entre segundos e horas e divulgam notícias dos mais variados tipos, utilizando imagens, sons e geralmente, narração por um apresentador (chamado de âncora, no jargão profissional).
Rádio- Radiojornalismo é a prática profissional do jornalismo aplicada ao rádio. Radiojornais são programas que duram entre segundos e horas e divulgam notícias dos mais variados tipos, utilizando sons e locução por repórteres e apresentadores (chamados de âncoras, no jargão profissional).
Segundo normas canônicas praticadas no Brasil e em outros países, o texto para radiojornalismo deve ser ainda mais curto e objetivo que o texto jornalístico de mídia impressa e de TV, com vocabulário o mais próximo possível do coloquial. Deve, ainda, utilizar sempre ordem direta (sujeito; verbo; predicado) e ser muito descritivo, para compensar a falta de imagens.                                                                                       
São sete as principais características do rádio, sendo o imediatismo considerado como a transmissão dos fatos no momento em que ocorrem; a instantaneidade como a mensagem que precisa ser recebida no momento da emissão; a interatividade sendo a relação direta com a mensagem durante e após a sua emissão; a mobilidade em que o rádio, por meio do aparato tecnológico, pode ser deslocado facilmente para a emissão e recepção da mensagem; a oralidade que desenvolve o conceito de que o rádio fala e, para receber a mensagem, é apenas necessário ouvir; a penetração que permite ao rádio chegar a diversos lugares, sendo que, ao mesmo tempo, também pode estar presente o regionalismo, que integra o ouvinte por meio das mensagens locais e a sensorialidade que aplica ao rádio a possibilidade de despertar a imaginação por meio da mensagem.
Online- O jornalismo digital representa uma revolução no modelo de produção e distribuição das notícias. O papel (átomos) vai cedendo lugar a impulsos eletrônicos (bits) que podem viajar a grandes velocidades pelas autoestradas da informação. Estes bits podem ser atualizados instantaneamente na tela do computador na forma de textos, gráficos, imagens, animações, áudio e vídeo; recursos multimídia que estão ampliando as possibilidades da mídia impressa.                                                                                    
As características mais interessantes do Jornalismo online são: Instantaneidade; Interatividade; Perenidade (memória, capacidade de armazenamento de informação); Multimediação, programação; Hipertextualidade e Personalização de conteúdo, customização.
Impresso- O Jornal impresso é um meio de comunicação, geralmente um produto derivado do conjunto de atividades denominado jornalismo. Suas características principais são: o uso de "papel de imprensa" - mais barato e de menor qualidade que os utilizados por outros materiais impressos; a linguagem própria - dentro daquilo que se entende por linguagem jornalística; e é um meio de comunicação de massas - um bem cultural que é consumido pelas massas. Os jornais têm conteúdo genérico, pois publicam notícias e opiniões que abrangem os mais diversos interesses sociais. No entanto, há também jornais com conteúdo especializado em economia, negócios ou desporto, entre outros. A periodicidade mais comum dos jornais é a diária, mas existem também aqueles com periodicidade semanal, quinzenal e mensal. O jornal foi o primeiro e, por muito tempo, o principal espaço de atividade profissional do jornalismo.
Revista- Costuma-se dizer que a revista é mais profunda que o jornal e menos profunda que o livro, porque conhece seu leitor.                                                                   
Algumas características do veículo: a variedade – muitos assuntos para fisgar o leitor e passar a sensação de janela do mundo; a especialização – centrada num determinado universo de expectativas, visto que conhece seu leitor; visão de mercado – por conhecer seu público, apresenta um produto de olho nos nichos de mercado; texto – o público é curioso, escolhe a revista, logo, se importa com o texto; imagem – o leitor é seduzido com apelo visual, com o bom fotojornalismo. Texto e imagem, traduzidos em matéria bem escrita e apresentação visual eficiente são as bases da revista.
  
Pirâmide Invertida:

O que é pirâmide invertida?
Redatores geralmente seguem uma técnica para hierarquizar as informações, apresentando-as no texto em ordem decrescente de importância. Esta técnica tem o nome de pirâmide invertida, pois a "base" (lado mais largo, mais importante) fica para cima (início do texto) e o "vértice" (lado mais fino, menos relevante) fica para baixo (fim do texto).
Como funciona a pirâmide invertida?
Geralmente, as redações começam com um parágrafo introdutório que apresenta previamente o assunto e, durante a elaboração dos próximos parágrafos, o assunto vai se aprofundando e as informações mais relevantes são, pouco a pouco, elaboradas e expostas.                                                                                                                        Com o método da pirâmide invertida, ocorre justamente o contrário. As informações cruciais são expostas já nos primeiros três parágrafos e detalhes mais superficiais, ou seja, os complementos concluem o texto.                                                                     
Esse método costuma ser usado por jornalistas do mundo todo para prender a atenção do leitor e dar mais dinâmica aos artigos.
Lead- A primeira parte de uma notícia, geralmente posta em destaque relativo, que fornece ao leitor a informação básica sobre o tema e pretende prender-lhe o interesse. É uma expressão inglesa que significa "guia" ou "o que vem à frente". Na teoria do jornalismo, as seis perguntas básicas do lead devem ser respondidas na elaboração de uma matéria; São elas: "O quê?", "Quem?", "Quando?", "Onde?", "Como?", e "Por quê?". O lead, portanto, deve informar qual é o fato jornalístico noticiado e as principais circunstâncias em que ele ocorre.                                             
Já o lead do texto de reportagem, ou de revista, não tem a necessidade de responder imediatamente às seis perguntas. Sua principal função é oferecer uma prévia, como a descrição de uma imagem, do assunto a ser abordado.                                                    
O lead deve ser mais objetivo, evitando a subjetividade e pautar mais para exatidão, linguagem clara e simples. Isso não significa, porém, que o lead deva ser burocrático. O leitor ganha interesse pela notícia quando o lead é bem elaborado e coerente.
Sublead- Parágrafo que dá sequência ao lead, complementa as informações contidas na abertura da matéria.
Corpo- No corpo da notícia desenvolve-se gradualmente a informação e a contextualiza, é o que traz estrutura à notícia.
Pé- É o fechamento da notícia, a conclusão.
  
Expressões Jornalísticas:
ON- É quando se revela a fonte, ela assume o que fala. Denúncias e acusações sempre devem ser em ON.
OFF- Quando a fonte não é revelada, sendo ela preservada. Isso ocorre quando a fonte não foi autorizada a falar ou por temer pela própria segurança.                                        
O Off deve ser verificado antes da publicação, não existe anonimato quando há ofensa contra a honra.
Caixa-alta- É uma expressão usada em tipografia para referir a escrita com letras maiúsculas.
Caixa-baixa- Por seu turno, corresponde à escrita com letras minúsculas.
Ouvir o Outro Lado- É entrevistar a outra parte envolvida em uma informação ou denúncia, para prevenção de desmentidas, dando oportunidade de defesa a ambos os lados. É um pressuposto do Jornalismo.
Clichês- Clichê, chavão, frase feita, são expressões que se tornaram vazias de sentido ou se trivializaram, por força de terem sido demasiadamente repetidas. Os clichês devem ser evitados, pois empobressem o texto em termos de qualidade.
Jabá- Algumas relações entre jornalistas e os assuntos de suas matérias chegam a ser promíscuas, principalmente quando as fontes e personagens oferecem benefícios materiais em troca de exposição na mídia, publicidade ou elogios. Na maior parte das vezes, porém, este tipo de "propina" ou "suborno" ocorre tacitamente, veladamente, para evitar que alguma das partes seja formalmente acusada. Uma maneira comum de oferecer esta troca é enviar presentes ao responsável pela matéria. No Brasil, esta prática de suborno implícito é chamada pelo jargão jabaculê ou simplesmente jabá. O jabá ocorre frequentemente com críticos e no Jornalismo Cultural.
Recomendada/ Reco/ Rec- Também é um problema ético quando determinadas assessorias de imprensa negociam com jornalistas dos veículos a inclusão na pauta de determinado assunto que seja de interesse da instituição ou do indivíduo que elas assessoram. Nos casos em que o assunto, por conta própria, não tenha valor noticioso suficiente para ser publicado, diz-se que a matéria foi "plantada" na redação, ou seja, nascida no ambiente externo à redação, e não naturalmente, pelo "faro" dos repórteres.      Quando, por outro lado, a pauta é indicada por um superior na redação, por um dos diretores, executivos ou até pelo dono do veículo, diz-se que a matéria é "recomendada", termo que no jargão jornalístico é conhecido como reco, pauta rec ou pauta 500.
Cascata- Texto insignificante, repetitivo e muitas vezes até mentiroso ou vazio de informação, fruto de reportagem mal apurada ou de necessidade de preencher um espaço a qualquer preço, naturalmente causando prejuízos ao leitor, telespectador ou ouvinte.
Dedo-duro- É a referência colocada em uma matéria para remetê-la para outro assunto em página diversa.
Press-release/ Release/Rilise- Press releases ou Comunicados de imprensa, ou apenas releases são documentos divulgados por assessorias de imprensa para informar, anunciar, contestar, esclarecer ou responder à mídia sobre algum fato que envolva o assessorado, positivamente ou não. É, na prática, uma declaração pública oficial e documentada do assessorado.
O release deve conter informação jornalística com objetivo promocional para o assessorado, ou seja, ser ao mesmo tempo de interesse jornalístico e institucional. Pode ser definido como o material informativo distribuído aos jornalistas para servir de pauta ou ser veiculado completa ou parcialmente, de maneira gratuita. É uma proposta de assunto, um roteiro, uma sugestão de pauta, mas do ângulo de quem o emite.
Existe ainda o Press release direcionado, que é enviado com exclusividade para um único veículo quando se pretende negociar uma relação mais próxima entre a Assessoria e um órgão específico de imprensa.
Checar/ Apurar- É o processo de averiguar informação em estado bruto (dados, nomes, números etc.). A apuração é feita com documentos e pessoas que fornecem informações, chamadas de fontes. A interação de jornalistas com suas fontes envolve frequentemente questões de confidencialidade.
Pauta- É a seleção dos assuntos que serão abordados. É a etapa de escolha sobre quais indícios ou sugestões devem ser considerados para a publicação final.
Gêneros Jornalísticos:
Opinativos- Os gêneros opinativos (editorial, comentário, artigo, resenha/crítica, crônica, coluna, caricatura e carta) além de fornecerem os dados, também oferecem a opinião do jornalista e a sua posição em relação aos fatos, tratando de convencer o leitor de que essa é a posição mais adequada ou correta.
Informativos- Os gêneros informativos (entrevista, nota, notícia, reportagem e matéria) têm como características a suposta “não contaminação” pela opinião, valoração e ideologia; a objetividade, a análise fria e racional dos fatos; a informação do que é atual.
Gêneros Informativos:
Entrevista - É um relato que privilegia um ou mais protagonistas do acontecimento, possibilitando-lhes um contato direto com a coletividade. É produzida pela equipe de reportagem e transmitida tanto pelo repórter como pelo locutor, que interagem com o(s) entrevistado(s) durante a conversa.
Nota - Texto curto sobre algum fato que seja de relevância noticiosa, mas que apenas o lead basta para descrever; muito comum em colunas.
Notícia- É o relato integral de um fato que já eclodiu no organismo social. Também é produzida pela equipe de redação e transmitida pelo locutor. O boletim do repórter é o relato parcial ou integral dos fatos. É produzido e transmitido pelo repórter. O locutor faz a chamada do boletim, podendo interagir com o repórter nas transmissões “ao vivo”.
Reportagem- É o relato ampliado de um acontecimento que já repercutiu no organismo social e produziu alterações que são percebidas pela instituição jornalística. Também é produzido e transmitido pelo repórter. O locutor faz a chamada da reportagem, podendo interagir com o repórter nas transmissões “ao vivo”.
Matéria - Todo texto jornalístico de descrição ou narrativa factual. Dividem-se em matérias "quentes" (sobre um fato do dia, ou em andamento) e matérias "frias" (temas relevantes, mas não necessariamente novos ou urgentes).

Referências:
Material em sala de aula referente ao período de 06/03/12 a 17/04/12
BRANDÃO, Jaqueline Alves. Pirâmide Invertida e a Escrita para a Web. Enlink, 11 out. 2011.< http://www.enlinkbuilding.com.br/ > acesso em: 4 out. 2012.
SOUSA, Jorge Pedro. Jornalismo on-line. Instituto Politécnico de Viseu. < http://www.ipv.pt/  > acesso em 5 out. 2012.
DO PRADO, Cristiane. A trajetória do jornalismo impresso para o jornalismo digital. Monografias Brasil Escola. < http://monografias.brasilescola.com/ > acesso em: 5 out. 2012.
GOULART, Alexander. Uma lupa sobre o jornalismo de revista. Observatório da Imprensa, 4 jul. 2006. < http://www.observatoriodaimprensa.com.br/ > acesso em: 5 out. 2012.
SÉRGIO, Ricardo. Tipos de Clichês. Recanto das Letras, 16 mai. 2010. < http://www.recantodasletras.com.br/ > acesso em: 5 out. 2012.
EXCERTO DE PEREIRA, Rose Mary F.; ROCHA, Thaís Ferreira. Relembrando o Gênero Jornalístico Opinativo. O Vigillante, 7 OUT. 2010. < http://ovigillante.com/ > ACESSO EM: 6 OUT. 2012.


Case- Tigre
por Sandy Glenda

1)      O porquê do sucesso da marca
A Tigre é uma grande companhia do setor de construção. A empresa se destaca por ser a primeira a introduzir tubulações de PVC no Brasil e também por ser uma das poucas companhias do setor de construção que soube distanciar o seu produto da comoditização. Foi na comunicação que a marca encontrou o suporte necessário para ganhar a confiança dos clientes, com filmes comerciais para TV, durante os anos 1960. A partir de 1979 começou o processo de internacionalização da Tigre, que hoje possui 21 fábricas no mundo, sendo 12 localizadas na América Latina e nos Estados Unidos.
Atualmente a marca é tida como a melhor escolha para a construção civil por ser um produto de qualidade, transmitindo assim confiança a seus consumidores. Seu grande diferencial está na capacitação tanto de profissionais que atuam na área, quanto à de  seus consumidores. Além do investimento na profissionalização, a Tigre ainda adota medidas sustentáveis em suas fábricas.
1.1)            Analisando os “4ps”:
·         Produto- Tigre- Companhia do setor de construção. Produto tangível.
·         Preço- Preço justo e acessível. Apesar da instabilidade devido ao preço do petróleo, principal matéria-prima para a fabricação dos produtos, a marca consegue atingir o setor brasileiro de construção civil em dois campos distintos: o da autoconstrução, formado pelos consumidores comuns, e o formal, composto por construtoras.
·         Praça- Presente em tipos diferentes de lojas, como revendas e home centers, a Tigre desenvolve materiais específicos para atender os perfis diversos dos consumidores. Para os que têm menos conhecimento sobre o assunto, a empresa criou materiais de ponto de venda com linguagem mais didática, tornando a informação mais fácil de ser compreendida. Já para lidar com o público profissional, a companhia utiliza uma comunicação mais técnica, como forma de se aproximar.
·         Promoção- A consciência sustentável e o uso de filmes comerciais da empresa em sua divulgação são elementos que ajudam a promover a marca e torná-la ainda mais popular.
Uma importante estratégia utilizada pela Tigre é  valorização e capacitação de profissionais que atuam na área, como revendedores, arquitetos  encanadores e pedreiros que muitas vezes acabam indicando aos clientes a marca e os produtos a serem utilizados por eles.
“Ao gerar relevância entre os profissionais que detêm o conhecimento sobre o assunto, a Tigre reforça sua imagem perante os consumidores comuns e esse resultado com certeza será refletido nas vendas da companhia. A marca foi pioneira, não somente em relação ao produto que vende, mas também no modo como dá significado a ele”, ressalta Berenice Ring, Coordenadora do Curso de Branding da Fundação Getúlio Vargas, em entrevista ao Mundo do Marketing.

2)      Análise de Mercados Consumidores
2.1) Percepção- A percepção de acordo com o produto em questão vem do estímulo por necessidade do consumidor, quando há necessidade do mesmo em realizar uma reforma ou construção, sendo ela pequena ou grande, a Tigre é referência quando este é o assunto, pois lidera na divulgação da marca com grandes estratégias de mercado, oferecendo qualidade em seus produtos e assim conquistando a confiança do consumidor.
2.2) Aprendizagem- O consumidor adquire uma experiência ao utilizar um produto  pela primeira vez, se tal produto atingir suas expectativas o consumidor terá preferência por ele e muitas vezes passa a indicá-lo a amigos e familiares.
2.3) Memória- Quando se pensa em produtos de qualidade para utilizar em uma reforma ou construção logo se associa a marca Tigre, devido a qualidade oferecida e a popularização da marca.
2.4) Processos de decisão de compra- Cinco estágios:
·         Reconhecimento do problema- O que faz um consumidor buscar pelo produto em questão é a necessidade na realização de uma reforma ou construção.
·         Busca de informações- Antes da escolha de uma marca a ser comprada, o consumidor faz uma pesquisa sobre o produto para buscar informações sobre custo, benefícios e qualidade, seja por meios de comunicação, amigos e familiares ou profissionais da área, quando o produto os agrada,  logo será indicado.
·         Avaliação das alternativas- Nesse processo avaliam-se as possíveis opções de compra para escolher a alternativa que  melhor corresponda a suas necessidades e expectativas.
·         Decisão de compra- A decisão da compra é tomada quando o produto é compensatório, na qualidade, preço, forma de pagamento e outros demais benefícios.
·         Comportamento pós compra- Satisfação do consumidor quando as expectativas são  correspondidas e insatisfação quando não. Se o cliente fica satisfeito é provável que ele volte a comprar o produto se não, em geral fala mal do produto e pode influenciar outros consumidores.

3)      Erros e acertos da marca e como alavancar as vendas dos produtos Tigre
A Tigre mantém, em qualquer situação, o investimento em sua marca que já representa incríveis 40% do patrimônio da empresa. “Nunca deixamos de investir em marketing. Nas crises, mostramos que estamos junto ao cliente e ajudamos a vender materiais de construção”, ressalta Evaldo Dreher, presidente do Grupo Tigre, em Revista Amanhã.
A Tigre já ajudou até mesmo financeiramente alguns clientes com dificuldade para tomar crédito junto aos bancos, o que fez com que esses clientes se tornassem fieis à marca, essa foi uma inteligente estratégia de conquista.
É imprevisível saber quando o preço da principal matéria-prima para a fabricação dos produtos da empresa, o petróleo, vai subir ou descer, alterando assim o preço dos produtos, algumas vezes subindo, o que acaba gerando um desgaste com os clientes. Desse modo, como a concorrência nesse setor é grande, fica difícil o sustento dos preços mais elevados.
Apesar de boa parte de seus produtos ficarem sob paredes e pisos, a marca Tigre é uma das mais valiosas do Brasil, top of mind no seu segmento, pois possui atributos como confiabilidade e segurança. Resultado este de estratégias claras, como ofertas de serviços completos, opção por soluções e produtos inovadores.
Algo que poderia alavancar as vendas dos produtos Tigre é o uso de merchandising, principalmente em novelas e filmes, pois abrange um grande público, assim popularizando ainda mais a marca o que acabaria atraindo mais clientes.
Constância e Consistência são os atributos essenciais para definir a política de comunicação da Companhia. Constância no sentido de estar sempre presente na mídia e consistência que reside na maneira ética e honesta com que a Tigre se relaciona com os profissionais e consumidores.
Um fator que reforça a marca de inovação da Tigre é o conceito de linhas de produtos amplamente difundidos. As soluções completas em instalações prediais, infraestrutura, irrigação e estética na obra surgem da vocação da companhia de identificar e antecipar-se às necessidades do cliente, desenvolvendo produtos que garantem a eficácia e durabilidade de todo o sistema.

Como o Jornalista atua no Terceiro Setor
por Sandy Glenda
Segundo a jornalista Lilian Dreyer, autora do livro “O quinto Poder – consciência social de uma nação”,  parte das instituições ligadas ao Terceiro Setor aponta aumento no espaço de dedicação da mídia à sua cobertura. Por ser um setor pouco conhecido, a imprensa possui nele um papel de fundamental importância. Existem diferenças marcantes entre as instituições que participam do Terceiro Setor, e é através da imprensa que suas atividades podem ser mostradas e alguns conceitos esclarecidos.
Dreyer diz que o sentido de atuação de cada organização se dá mediante aos temas e objetivos que mobilizam, bem como através de suas práticas e dos compromissos que cada entidade possui. Letícia Carpanez de Paiva, jornalista formada pela Universidade Federal de Juiz de Fora- UFJF com especialização em Comunicação Empresarial (UFJF) e mestrado em Ciências da Informação, comunicação e novas mídias pela Université de Provence, diz que neste sentido, é importante uma comunicação eficaz, o que  garante a divulgação da organização e do trabalho realizado por ela, consolida uma imagem junto à comunidade e cria um relacionamento com seus diferentes públicos. Além disso, no caso das Organizações não governamentais (ONGs) é uma forma de mobilizar as pessoas para participarem de uma causa, bem como prestar contas de suas atividades, demonstrando transparência e ética.
De acordo com André Trigueiro, um dos jornalistas entrevistados por Lilian Dreyer, o acesso à informação não é mais problema, pois já se encontra disponível mesmo para a população de baixa renda. Para o jornalista, o desafio é a contextualização, é preciso entender em que contexto o assunto se envolve, do contrário poderá ser reproduzido o que já está sendo dito há muito tempo.
Segundo Letícia Carpanez de Paiva, um ponto importante para divulgação é o uso da Internet, a construção de um site da organização mantido constantemente atualizado com notícias e que contenha o histórico da instituição, sua missão e valores, parceiros e prestações de contas, o que pode mobilizar o público e conseguir financiamento para a causa.
O jornalista Ricardo Azeredo, professor da disciplina de Comunicação Comunitária, da Universidade Luterana do Brasil (ULBRA) adverte que as organizações do Terceiro Setor que buscam atrair a mídia pelo apelo emocional negativo estão equivocadas. A imprensa busca iniciativas consistentes, que mostram credibilidade, profissionalismo e sabem valorizar suas ações. Movimentos que prezam por ordenar sua gestão, com metas e processos bem definidos, conseguem ter potencial para mudar a sociedade e isso vira notícia.  Segundo Letícia Carpanez, o profissional de comunicação deve analisar o ambiente em que se encontra, sentir as tendências e tentar novas ferramentas ou ações de comunicação, pois não há uma única forma estabelecida para a comunicação no Terceiro Setor.

REFERÊNCIAS: 
ORTH, Thiana. O Terceiro Setor se comunica? Parceiros Voluntários. -  <http://www.parceirosvoluntarios.org.br/> acessado em: 22 outubro de 2012.
DE PAIVA, Letícia Carpanez. Os desafios na comunicação institucional do terceiro setor. Comunifoco, 20 set. 2011.  -  http://comunifoco.com.br/  acessado em: 22 outubro de 2012.

Futurismo
por Sandy Glenda
O futurismo é um movimento artístico e literário que nasceu dos princípios expostos no Manifesto Futurista, publicado no periódico francês Le Figaro por Filippo Marinetti, renomado poeta italiano em 20 de fevereiro de 1909.  A obra rejeitava o moralismo e o passado, apresentava um novo tipo de beleza, baseado na velocidade e na elevação da violência.
A pintura futurista recebeu influência do cubismo e do abstracionismo, mas utilizava-se de cores vivas e contrastes e a sobreposição das imagens com a pretensão de dar a ideia de dinamismo.
Na literatura, as principais manifestações ocorreram na poesia italiana, que se dedicava às causas políticas. A linguagem é espontânea e as frases são fragmentadas para exprimir a ideia de velocidade.
O futurismo está expresso na negação do que vinha do passado e uma devoção ao futuro, às novas tecnologias e ao novo ritmo que estava sendo impresso à sociedade naquele momento. O movimento, a velocidade, a vida moderna, a violência e a ruptura com a arte do passado são suas características.
O dinamismo para os futuristas era considerado uma força universal e que deveria estar presente em todas as artes, reunindo ao mesmo tempo os elementos som, luz e movimento. A expressão plástica que mais os caracteriza é a simultaneidade, ou seja, a multiplicidade de imagens reunidas em uma só obra.
O novo é uma característica tão forte do movimento, que este chegou a defender a destruição de museus e de cidades ancestrais. Os primeiros futuristas europeus engrandeciam a guerra e a violência. A guerra era considerada como forma de higienizar o mundo.
A linguagem futurista era utilizada também para a venda de ideias com expressões que se aproximava das pessoas e uso de onomatopeias, frases curtas para passar a ideia de velocidade e foco na propaganda como forma efetiva de comunicação.
Esta corrente desprezava explicitamente todo padrão moral, bem como os valores que permaneceram no passado. Ela primava por um novo paradigma estético, o qual deveria seguir parâmetros fundados na celeridade temporal, no engrandecimento dos combates e, consequentemente, na recorrência à força.
O futurismo desenvolveu-se em todas as artes, influenciando vários artistas que posteriormente instituíram outros movimentos modernistas. Repercutiu principalmente na França e na Itália, onde vários artistas se identificaram com o fascismo nascente.
No Brasil, o futurismo influenciou diversos artistas que depois fundaram outros movimentos modernistas, como Oswald de Andrade e Anita Malfatti, que tiveram contato com o Manifesto Futurista em viagens à Europa, em 1912. A maior contribuição do futurismo à vanguarda artística brasileira com certeza foi sua influência na realização da semana de arte moderna de 1922.
O futurismo enfraqueceu após a Primeira Guerra Mundial, mas refletiu-se no dadaísmo, no concretismo, na tipografia moderna e no design gráfico pós-moderno.

MOVIMENTO ESTUDANTIL (ME)
por Sandy Glenda

Nas décadas de 60 e 70, o movimento estudantil universitário brasileiro se transformou em um importante foco de mobilização social. Sua força adveio da capacidade de mobilizar expressivos contingentes de estudantes para participarem ativamente da vida política do país.
O aumento do número de estudantes coincidiu com o crescimento e consolidação de novas correntes políticas no meio universitário, que passaram a liderá-lo através do controle dos principais cargos nas mais importantes organizações estudantis. As novas correntes políticas se tornaram hegemônicas e defendiam ideologias ligadas à esquerda marxista (ou seja, um projeto socialista de transformação da ordem social). Essas correntes esquerdistas foram bem sucedidas ao canalizarem a crescente insatisfação da massa jovem diante das deficiências e problemas do sistema de ensino superior. Desse modo, a década de 60 presenciou as primeiras grandes mobilizações em defesa de reivindicações de caráter educacional. Na primeira metade dos anos 60, a chamada "Reforma da Universidade" consistiu na mais importante luta do movimento estudantil.
O movimento estudantil, historicamente sempre esteve alinhado as grandes lutas que se desenrolaram no país. Na ditadura militar os estudantes foram à linha de frente das organizações que lutavam contra o regime o que foi decisivo para o processo de redemocratização no país, no fora Collor os estudantes também foram para as ruas com suas caras pintadas exigindo a saída do presidente. Em 2007 os estudantes novamente mostraram sua força lutando contra a reforma universitária e contra os decretos do Serra, ocuparam reitorias e fizeram greve.
Na década de 1970, em meio ao período decadente e não menos violento da ditadura, os estudantes mostravam suas forças criando e reconstituindo suas entidades de luta. É nesse momento que se reconstitui a União Nacional dos Estudantes (UNE) e se fundam vários Diretórios Centrais dos Estudantes (DCE´s), Centros Acadêmicos (CA´s) e entidades estudantis em todo o país. Esse movimento vinha em resposta à truculência da ditadura, um dos casos mais conhecidos dessa época foi a morte do estudante Edson Luiz em 1968, morto por policiais militares (PM´s) no bandejão de sua universidade quando preparava-se para uma passeata. Naquela época os estudantes exprimiam o sentimento da sociedade e pertenciam a uma geração disposta a dar a vida pela liberdade. Eis a característica principal do movimento estudantil desse período.
Com a redemocratização do País, conquistada em grande parte como um legado daquela época, os tempos mudaram, sendo natural a redefinição do campo de luta dos estudantes. Ainda no regime militar, suas mobilizações foram fundamentais na reconstrução das entidades livres, os DCEs, como a greve da UnB, em 1977, pioneira nesse sentido. Dois anos depois, os estudantes reorganizaram a UNE, em um Congresso Nacional em Salvador. Já como parte de outros movimentos sociais, o movimento estudantil também assumiu papel importante na luta pela anistia e nas Diretas-Já.
Nos últimos anos, as entidades estudantis não têm conseguido ampliar suas bases. Os estudantes estão desmobilizados ou voltados para outros interesses, pois a política não é mais o centro das atenções, como em 1968. Além disso, as entidades costumam-se envolver em demasia com brigas internas, que afastam os que gostariam de participar.
Os rebeldes de 1968 tinham uma causa. Porém, seus ideais eram próprios daquele tempo. Os estudantes de hoje têm outras motivações. Pelo fato de 1968 ter sido um ano emblemático, é comum desmerecer o papel da juventude hoje, todavia deve-se estar atento aos paradoxos. Essa é a crítica de Cohn Bendit, ex-trotskista e um dos líderes do maio francês, em uma entrevista, em 1998: Esse discurso pejorativo sobre os jovens de hoje é completamente idiota. A grande diferença entre os jovens de 68 e os de hoje é que nós não tínhamos medo do futuro. O futuro era nosso e a nossa briga era para vivê-lo como a gente bem entendia. Contudo, nós não tínhamos razão em tudo. Falávamos em liberdade, desfilando com o retrato de Mao Tsé-Tung; outros protestavam contra o autoritarismo, carregando o de Fidel ou de Ho Chi Min.
De certa forma, a esquerda brasileira, dividida em inúmeras tendências, merecia fazer essa autocrítica. Os estudantes como parte de uma geração rebelde podem errar, porque são jovens e sonhadores. Próprio da juventude protestar, entretanto, melhorar o país não é uma tarefa só dos jovens, mas, sobretudo, dos que têm a responsabilidade para tal e dos que ganharam sua representação política para valorizar a vida pública.

REFERÊNCIAS
CANCIAN, Renato. Movimento estudantil: O foco da resistência ao regime militar no Brasil. UOL Educação, 16 mar. 2007. < http://educacao.uol.com.br/ > acesso em: 13 nov. 2012.
COELHO, Maria Francisca Pinheiro. O movimento estudantil. Universia, 12 ago. 2005. < http://noticias.universia.com.br/> acesso em: 13 nov. 2012.

Como a realidade globalizadora pode ser percebida em nosso país e no mundo.
por Sandy Glenda
Os recentes e intensos impactos socioeconômicos e culturais que se propagam com uma espantosa velocidade e, graças à evolução tecnológica, afetam, em diferentes graus, as rotinas dos países do mundo, confirmam a natureza universal do atual processo de globalização da sociedade contemporânea. Este processo tem gerado mudanças que se tornam cada vez mais visíveis no cotidiano do cidadão.
O processo da globalização alterou a rede de relacionamento entre os indivíduos, influindo nas estruturas econômicas e políticas, na qual a inclusão social configura uma importante interface. O crescimento dos meios de transporte e comunicação proporcionou a corrida de novos mercados consumidores, consolidando as empresas e o sistema capitalista. Neste novo cenário, produção globalizada de bens, justificada pela incessante competição que associa qualidade e lucro, convive com a brutal exclusão social e desemprego especialmente naqueles países do terceiro mundo, rotulados como emergentes.
A principal característica deste novo tempo é o fabuloso acúmulo da informação em todos os domínios, com surpreendente potencial de armazenamento. A concentração da informação agrava de modo significativo, o desequilíbrio internacional em todos os níveis. As consequências dessas mudanças sobre a sociedade têm sido denominadas como Sociedade do Conhecimento, Sociedade da Informação ou Era do Conhecimento.
A nova sociedade globalizada, que prioriza o econômico e os interesses comerciais, contribui, além disso, para o estreitamento da esfera pública, e coloca em crise o tradicional papel do Estado. A esfera pública, ao se privatizar, coloca em evidência um novo "modelo de cidadania" que não se nutre mais dos valores coletivos e, consequentemente, constata-se a emergência de uma nova ética, na qual se valoriza, não mais o humano, mas o que atende aos interesses do mundo econômico.

quinta-feira, 2 de maio de 2013

A dengue no DF


   Os casos de dengue aumentam 317% em 2013. Taxa de agentes cai drasticamente. O Sindicato dos Agentes de Saúde reivindica a realização de concursos públicos.

   Segundo o DATASUS, a taxa de incidência de dengue é de 594,55 casos a cada 100.000 habitantes. Fazendo um levantamento nas treze primeiras semanas de 2013, foram 1.118 casos contra 268 casos em 2012.
   Hoje em Brasília, são 393 agentes que atuam para uma população de 2.562.963 habitantes. As regiões que tem mais registros de focos da doença  são Ceilândia, Taguatinga e Samambaia.
   Por problemas entre o governo e o Sindivacs fez com a taxa de agentes de saúde fosse insuficiente para suprir a demanda. As vinte visitas diárias previstas foram reduzidas para apenas quatro.

Sim. É notícia

Fontes:
http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/tabcgi.exe?idb2011/d0203.def
http://www.ibge.gov.br/home/mapa_site/mapa_site.php#populacao

Danilo Eustáquio de Oliveira Corrêa, RA: 7060005265
Diego Rodrigo dos Santos, RA: 6821404261
Leonardo Farias Siqueira, RA: 7060005193

Copa 2014


Investigação Jornalística em Bancos de Dados


Resultados: Gastos excessivos com a cobertura do estádio, com a segurança, com os aeroportos, mobilidade urbana.

Não apresentam melhorias no setor de saúde para atender as pessoas que estarão no evento e nem tão pouco o que vai ser feito com toda essa obra depois da copa. E quem vai fazer toda a manutenção da cobertura especial do estádio, e qual vai ser o retorno deste investimento, uma vez que os campeonatos regionais não geram rendas suficiente para a manutenção do mesmo.

É uma noticia? Sim!

Por: Larissa Fernanda e Clara Maria